Segundo a autarquia de Montalegre,
trata-se de uma forma a salvaguardar os cuidados de saúde primários aos
cidadãos do concelho numa perspetiva de planeamento a curto, mas principalmente
a médio e longo prazo.
Fátima Fernandes, presidente da
autarquia, sublinha que “é uma necessidade que nós tínhamos obrigatoriamente
de atender, sendo certo que alguns dos médicos a prestar serviço no centro de
saúde aproximam-se, nos próximos dois anos, do período de reforma. Era
necessário acautelar o futuro”.
Os benefícios criados incluem um
incentivo de mil euros mensais, a conceder a cada médico para comparticipar nas
despesas inerentes à prestação da sua atividade profissional, bem como um apoio
extraordinário para trabalho no serviço de urgência básico (SUB).
O regulamento especifica que,
caso realize um mínimo de 48 horas de trabalho por mês, em contexto de urgência
e em horas definidas como extraordinárias, nomeadamente no período noturno,
fins de semana ou feriados, o valor do incentivo será de 500 euros. Já se o
médico realizar um mínimo de 96 horas de trabalho extraordinário por mês, o
valor será de 750 euros. Para usufruir destes apoios e benefícios, os médicos
terão que trabalhar a tempo inteiro no centro de saúde de Montalegre e aqui
permanecer pelo período mínimo de três anos, conforme consta no regulamento
aprovado e em vigor desde 27 de janeiro.
Sara Esteves
Foto: Carlos Daniel Morais
Sociedade