Apesar das várias trocas que João
Pereira fez na sua equipa, a mudança deu resultado e logo aos dois minutos de
jogo, os “gansos” entraram com o pé direito, graças ao golo de Cassiano, que
foi alvo de protesto no banco flaviense por um alegado fora de jogo.
Após “entrar” em desvantagem na
partida, o conjunto transmontano não conseguiu impor o ritmo desejado, não
conseguindo causar perigo à baliza de Ricardo Batista. Se por um lado o
Desportivo de Chaves não conseguia criar perigo, a formação da casa conseguia e
aos 44 minutos ampliou a vantagem para duas bolas a zero. Na sequência de um
contra-ataque, Júnior Pius derruba Cassiano e comete grande penalidade, que
mais tarde, viria a ser cobrada de forma assertiva por Nuno Moreira.
Logo de seguida, a equipa
azul-grená teve uma oportunidade de ouro para reduzir esta desvantagem. O
defesa neerlandês, Ruben Kluivert, toca com a mão na bola no interior da grande
área e comete grande penalidade, mas Carraça, na hora de reduzir a desvantagem,
enviou a bola ao lado da baliza e a partida foi para intervalo com vitória dos
“gansos” por duas bolas a zero.
No regresso para a segunda
metade, a equipa liderada por Marco Alves ainda chegou com perigo à baliza dos
lisboetas, mas quem tornou a marcar foi o conjunto da casa, desta vez, por
intermédio de Jérémy Livolant, que aproveitou um corte defeituoso de Aarón
Romero para fazer o 3-0 final (56´).
Numa altura em que Marco Alves já
tinha esgotado as substituições, Hélder Morim não foi capaz de controlar as
suas emoções e na sequência de um lance com Miguel Sousa, agrediu o médio de 26
anos e acabou expulso aos 70 minutos.
Sem argumentos e em inferioridade
numérica na partida, o Chaves baixou as linhas e ficou à espera do apito final
para consumar a sua eliminação da Taça de Portugal, ao fim de quatro
eliminatórias.
O Desportivo de Chaves torna a
entrar em campo no próximo sábado, dia 30 de novembro, diante do Portimonense
SC, em jogo relativo à 12ª jornada da II Liga.
Declarações de Marco Alves: “O
golo sofrido no primeiro minuto e o penálti falhado foram determinantes para o
desfecho da partida. Houve momentos no jogo em que não estivemos bem, mas não
posso crucificar os meus jogadores. Obrigado aos nossos adeptos pelo apoio aqui
em Rio Maior.”
Texto: Diogo Batista
Fotos: GD Chaves
Desporto