Segundo a GNR de Vila Real, os
suspeitos entre os 25 e os 51 anos, detidos na quarta-feira, 06 de novembro, dedicavam-se
ao tráfico de estupefacientes na zona norte de Portugal, nomeadamente nos
distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Porto, Vila Real e Viseu.
Os nove detidos, com antecedentes
criminais por tráfico de estupefacientes, são suspeitos de pertencerem a uma
rede de tráfico que vendia droga junto de escolas, entre as quais
universidades, disse o Comandante do Destacamento de Vila Real.
A investigação, realizada pelo
NIC de Vila Real e que durou quase dois anos, “culminou com o cumprimento de
nove mandados de detenção, 25 buscas das quais 10 buscas domiciliárias, 14 em
viaturas e uma em garagem”, nestes distritos, referiu esta autoridade em
comunicado.
De acordo com o Tenente João
Ribeiro, e durante este período, os militares do Núcleo de Investigação
Criminal de Vila Real realizaram vigilâncias, registaram ações de compra e
venda de droga para sustentar a acusação no processo.
No decorrer desta operação, foi
apreendida droga no valor de mercado estimado de 70 mil euros, “7 030 doses
de haxixe; 819 doses de canábis; 699 doses de cocaína; 180 selos de LSD; dois
frascos de LSD líquido; 675 doses de MDMA; 220 doses de ecstasy; quatro
balanças de precisão; material de corte e embalamento; 13 telemóveis; 18 009
euros em numerário; 225 dólares americanos; nove viaturas e uma réplica de arma
de fogo”.
Na operação foram empenhados 86
militares da estrutura de investigação criminal, da valência territorial,
cinotécnica e de intervenção, dos Comandos Territoriais de Aveiro, Braga,
Bragança, Coimbra, Vila Real e Viseu, e do Grupo de Intervenção de Ordem Pública
(GIOP) da Unidade de Intervenção (UI).
Foi, segundo o comandante, em
Vila Pouca de Aguiar que teve início o processo.
Os detidos foram presentes a
primeiro interrogatório judicial a 07 de novembro, no Tribunal Judicial de Vila
Real, tendo sido aplicada a medida de prisão preventiva a sete detidos e a
medida de coação de apresentações semanais no posto policial da sua área de
residência a dois dos detidos.
Sara Esteves
Foto: DR
Sociedade