A dança entre textos de várias
mulheres de Abril, como Natália Correia e as Três Marias, com
"Yerma", de Francisco Garcia Lorca, " A guerra não tem rosto de
mulher" de Svetlana Alexievich, de textos inéditos e de julgamentos
diários que a mulher, por vários motivos, tem de sofrer todos os dias em pleno
ano 2024, resultam em "M'Liberdade". Uma peça sobre um passado que
teima permanecer e que leva o espectador a pôr-se a si próprio, e aos seus atos
em perspetiva. É a arte que dói, a arte que custa, a arte que faz pensar, a
arte que cria empatia e educa. A arte que faz compreender, a arte que grita por
ajuda e evolução. A arte que grita mulher. A arte que grita liberdade.
Um espetáculo onde o corpo, a
música e a palavra se conjugam, numa construção inédita e imprevisível, que
nunca fará duas apresentações iguais. "Que já há 50 anos se cantou abril,
E ainda tanto hoje há que lutar".
Organizada pelo município, e
inserida no programa da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, esta atividade
conta com entrada gratuita, mas sujeita ao levantamento prévio de bilhete,
disponibilizados na Biblioteca Municipal de Chaves e Postos de Turismo.
Cultura