Durante cinco dias, a Guarda Nacional Republicana (GNR)
esteve nas estradas portuguesas com a Operação “Moto” a fiscalizar veículos de
duas rodas com motor. De acordo com o balanço desta autoridade, foram fiscalizados
3 958 condutores, cometidas 160 infrações e detidas 10 pessoas.
Foram detidas “quatro [pessoas] por condução em estado de
embriaguez e seis por falta de habilitação legal para conduzir”.
Em comunicado, a GNR explica que das 161 infrações detetadas,
foram registadas, “22 infrações referentes a excesso de
velocidade, 18 infrações referentes a iluminação, 17 infrações referentes a
chapas de matrícula, 15 infrações por utilização de sistemas, componentes ou
acessórios não regulamentares, 15 infrações por falta de seguro, nove infrações
relacionadas com pneus, oito infrações referentes a manobras, três infrações
por falta ou utilização incorreta de capacete homologado, sete infrações por
condução sob efeito de álcool, uma por habilitação insuficiente para conduzir e
uma infração por alterações de características”, lê-se em nota enviada às redações.
A operação consistiu no “patrulhamento e fiscalização
rodoviária, nas vias rodoviárias da sua área de responsabilidade, com especial
atenção para a circulação de veículos a motor de duas rodas, com o objetivo de
contribuir para a redução da sinistralidade rodoviária grave, garantir a
fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias.”
Esta autoridade afirma também que as patrulhas e fiscalização
foram intensificadas “nos períodos e locais de concentração de condutores de
veículos de duas rodas a motor, e nos principais eixos rodoviários nacionais,
em especial nos acessos à fronteira com Espanha” devido ao evento que
decorreu, entre 26 e 28 de abril, o “Moto GP Jerez 2024”, o que, dizem ter
contribuído para um aumento de volume de tráfico de veículos de duas rodas.
João Ribeiro
Foto: GNR
Sociedade