Conferência debateu a geologia das bacias de rios que nascem em Vila Pouca de Aguiar


A água dos rios é utilizada para gerar eletricidade em Portugal há mais de um século. A primeira central hidroelétrica entrou em exploração em 1894 no rio Corgo, bacia hidrográfica do rio Douro.

O Centro Interpretativo Mineiro de Jales acolheu no domingo, 25 de fevereiro, uma conferência sobre a geologia das bacias dos rios Corgo e Pinhão que nascem no concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Neste dia foi ainda debatida a exploração mineira em Jales, no século XX. A professora da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Elisa Preto dissertou sobre a estrutura desta terra que abrange esses efluentes do rio Douro.

Tendo por base cartas geológicas, "o rio Corgo nasce em Vila Pouca de Aguiar com a referência de cota a 918 metros e tem um comprimento de 44 quilómetros. O rio Pinhão nasce em Raiz do Monte, à cota de 900 metros e tem o comprimento de 30 km".

A professora catedrática sugeriu as cartas alojadas no geoPortal do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. “Os solos de granitos e de xistos predominam nas bacias hidrográficas”.

A conferência foi promovida pela Associação da Bio Região do Corgo e do Pinhão, presidida por Bernardino Lopes, que tem a sua área de atuação nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Alijó, Sabrosa e Vila Real. Na sessão esteve também presente o autarca da Freguesia, Sérgio Favaios.


28/02/2024 Repórter de imagem: DR Fotos: CM Vila Pouca de Aguiar

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