Para esta página de ouro da história do clube há que destacar o BRILHANTE trabalho que os jogadores fizeram ao longo da época, mas também do treinador e da Administração.
Três anos depois, estamos de regresso à primeira. O Desportivo de Chaves é de primeira. Obviamente que não foi fácil, houve sofrimento, mas também justiça no vencedor do play-off. No conjunto dos dois jogos os “Valentes Transmontanos” foram melhores, e com uma pontinha de sorte seria desnecessário aquela parte final.
Como era esperado o Moreirense entrou forte em busca de um golo cedo, acabando por alcança-lo ainda antes da meia hora de jogo numa “traiçãozinha” de Paulinho. Naturalmente que o golo trouxe de ânimo ao Moreirense, mas a nossa equipa não se acobardou e também foi em busca do golo, sendo que construiu oportunidades claras e suficientes para marcar. Jogamos sem medos e com coragem.
Na primeira parte houve mais Moreirense, mas após o intervalo os “Valentes Transmontanos” deram a ideia de terem o jogo perfeitamente controlado, a exceção foram os minutos da compensação, onde naturalmente a preocupação seria segurar o resultado e…soltar os foguetes!
O que que fica para a história é uma merecidíssima subida de divisão.
Para esta página de ouro da história do clube há que destacar o BRILHANTE trabalho que os jogadores fizeram ao longo da época. Após a derrota caseira com o Mafra, muitos duvidaram das suas capacidades, mas com trabalho, dedicação e muita união conseguiram dar a volta à situação. Mesmo que não tivéssemos conseguido a promoção, eles mereciam o meu reconhecimento, porque fizeram-nos sonhar, fizeram-nos acreditar que era possível. Como diz a música de Roberto Carlos: “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.” E isso, devemos a este grupo de jogadores. MUITO OBRIGADO.
Outra figura incontornável é o treinador Vitor Campelos que fez um trabalho notável. A sua equipa apresentou futebol de qualidade e valorizou muitos ativos/jogadores. Demonstrou conhecimento e competência. O reconhecimento surgiu em Moreira de Cónegos com os adeptos a gritarem: FICA, FICA, FICA.
A Administração da SAD também merece aplausos pela forma como soube fazer a gestão no momento complicado da época. Nessa fase seria fácil fazer estalar o chicote. Contudo, optaram, e como se verificou bem, por dar estabilidade e manter a confiança no treinador. Parece-me que essa estabilidade foi muito importante. De resto, basta ver que as nossas melhores época aconteceram quando ela existiu.
Uma palavra também para os adeptos que com o passar dos jogos se foram unindo em torno da equipa e lhe foram passando confiança. Só é pena que esta envolvência não tenha acontecido desde o início. Apesar disso, acho que temos uns adeptos críticos, mas também muito apaixonados e amam o seu clube.
Não restam quaisquer dúvidas que juntos somos mais fortes. Muito fortes.
Agora, vamos desfrutar do momento.
Sebastião Imaginário
Desporto