Apresentando algumas alterações em relação ao onze habitualmente mais utilizado, o Desportivo teve uma primeira parte muito má, sendo superado pelo querer e entrega dos homens do Canelas, que foram sempre mais perigosos e dispuseram das situações de maior perigo junto da baliza adversária, pelo que o resultado ao intervalo era lisonjeiro para os transmontanos.
Na segunda parte, o Desportivo apareceu mais determinado, passando a controlar o jogo, mas sempre sem grande objetividade, sobretudo na hora da decisão final, acabando o jogo a ir para prolongamento.
Como era expectável, no prolongamento a superioridade da equipa da primeira manteve-se, mas, tal como no restante jogo, o futebol ineficaz também, até porque os jogadores do Canelas foram mais espertos ao “arrastar” o jogo para as grandes penalidades, onde, mais uma vez, foram superiores, já que as converteram todas, enquanto os flavienses falharam uma, e, assim, também mais uma vez, se inscreveu uma página inglória na história do Desportivo de Chaves.
Carlos Veras
Desporto