Fundo Ambiental abre apoios a pequenas centrais de biomassa no Alto Tâmega


A taxa de financiamento é de 100% e abrange projetos de geração de energia à escala local para soluções de pequenas centrais que valorizem a biomassa em territórios com elevado risco de incêndio rural, anunciou o Governo.

O Fundo Ambiental, do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, lançou um apoio a projetos de geração de energia à escala local em pequenas centrais de biomassa, com dotação global de dois milhões de euros, anunciou na segunda-feira, 16 de outubro, o Governo.

Segundo o Ministério, as candidaturas estão abertas até 30 de novembro, e são beneficiários, na região do Alto Tâmega, os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar. Na região de Coimbra, os municípios de Arganil, Coimbra, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Penela, podem ser apoiados por esta medida e, na região do Algarve, os municípios de Aljezur, Lagos, Monchique, Portimão, Silves e Vila do Bispo.

Segundo comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o aviso lançado pretende “apoiar a criação de soluções para a valorização da biomassa em territórios com elevado risco de incêndio rural”, dinamizar a economia local, com a criação de “postos de trabalho qualificados”, estabelecer “relações duradouras” com produtores florestais ou empresas locais produtoras de sobrantes.

O aviso, segundo este ministério, é complementar ao Projeto "Gestão sustentável da floresta — Apoio à criação de ecopontos florestais ou de compostagem", que apoia a criação de coletores e parques de proximidade para recolha de sobrantes, e os circuitos de recolha da biomassa florestal.

A taxa de financiamento é de 100% e abrange “projetos formação e qualificação de emprego na área da energia da biomassa, instalação dos equipamentos necessários para a produção de energia local em pequena escala, ações de divulgação e sensibilização à população para aproveitamento dos sobrantes resultantes da sua atividade e soluções para a gestão e recolha de sobrantes das explorações florestais, que contribuam para a eficiência do armazenamento e transporte da biomassa, por forma a otimizar rotas e prazos de recolha, permitindo uma monitorização do armazenamento nos pontos de recolha”.


17/10/2023 Jornalista: Sara Esteves Repórter de imagem: David Teixeira

Economia


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