Boticas continua a ser o município financeiramente mais eficiente do distrito


Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses publicado na quinta feira, dia 28 de setembro, Boticas continua a ser a autarquia financeiramente mais eficiente do distrito de Vila Real, obtendo 1225 pontos, posição que mantém nas últimas quatro edições do estudo.

Em termos gerais e no que concerne aos municípios de pequena dimensão integrados na lista dos 100 melhores classificados, Boticas está no 22º lugar da tabela, "uma posição bastante favorável", revela a autarquia em comunicado.

Segundo a Câmara Municipal, Boticas "ocupa o 7º lugar entre as autarquias com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2022 e é o 24º na tabela geral de municípios com melhor índice de dívida total".

O concelho está também entre os 20 municípios com melhor índice de liquidez, ocupando o 18º lugar, com 184 pontos e está também entre os 20 municípios com menor peso do passivo exigível no ativo, situando-se praticamente a meio da tabela (11º lugar), com uma pontuação de 190.

No que diz respeito aos municípios com menor volume de pagamentos de amortizações de empréstimos, passivos financeiros, em 2022, Boticas ocupava a 17ª posição num universo de 35 municípios de grande e pequena dimensão, sendo que entre os municípios com menor volume total de despesas paga em juros entre 2014 e 2022, a autarquia botiquense situa-se em 14º lugar num total de 35.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, os resultados apresentados no Anuário “são mais uma vez o reflexo da boa gestão, bem como da situação financeira sustentável da autarquia, que procura resolver os problemas e realizar investimentos de forma equilibrada, aplicando medidas ajustadas à realidade do Concelho e às verdadeiras necessidades da população”.

“Uma boa gestão financeira é fundamental para contribuir cada vez mais para o desenvolvimento da nossa terra e, simultaneamente, ajudar os nossos munícipes, garantindo-lhe condições que permitam aumentar o bem-estar social no Concelho, numa perspetiva de crescimento sustentável e de valorização dos recursos locais, através da implementação de estratégias que contribuam para a fixação de pessoas, assim como para a criação de emprego e de riqueza”, afirmou o autarca.

Recorde-se que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um estudo anual da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho (UM), realizado com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas.

Publicado desde 2003, o Anuário é coordenado pela professora Maria José Fernandes, com o contributo dos investigadores Pedro Camões e Susana Jorge, sendo, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.


04/10/2023

Economia


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