“AQUA WINE FEST” QUER VALORIZAR AS ÁGUAS E OS VINHOS DA REGIÃO
O evento decorrerá no concelho com maior área de vinha e contará com três empresas de água e 25 produtores de vinho de todos os seis concelhos da região.
Nos dias 6 e 7 de outubro, o
Largo da Feira em Valpaços acolhe a primeira edição do “Aqua Wine Fest”.
Um festival que vai juntar as águas e os vinhos da região do Alto Tâmega e
Barroso, numa lógica de valorização destes dois produtos endógenos. O evento
contará com três empresas de água e mais de 25 produtores de vinho de todos os
concelhos da região. Cada produtor terá à prova quatro vinhos da sua produção. “Podemos garantir que no Aqua Wine Fest vai
haver vinhos de toda a região. Serão vinhos com características muito
diferentes e portanto, quem é apreciador dos vinhos e de águas vai poder
usufruir de um evento onde teremos ambos os produtos a serem divulgados e onde,
os produtores poderão vender as garrafas”, explica Ramiro Gonçalves,
primeiro secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e
Barroso (CIMAT).
CIMAT “de olho” na valorização do vinho
Depois do trabalho desempenhado
na valorização das águas do território, onde atualmente existe, em Chaves, um
Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água (AQUAVALOR) com
laboratórios para investigação e inovação deste recurso, o caminho passa agora,
e segundo a CIMAT, por dignificar ainda mais os vinhos e mais tarde outros
produtos endógenos.
“Queremos fazer exatamente a mesma coisa que fizemos com a água. Os
nossos vinhos são vinhos extraordinários, são vinhos de uma identidade muito
própria. Aliás, internacionalmente podem vir a ser mais reconhecidos, porque
mantivemos a identidade das castas e isso, é muito reconhecido, como sendo um
produto distinto”, revela Ramiro Gonçalves a propósito dos vinhos da região
que têm conquistado várias medalhas nacionais e internacionais.
“Temos que dar visibilidade para dentro e depois permitir que essa
visibilidade, ao longo do tempo, vá alcançando mercados de nicho internacionais.
Há vários produtores que já o conseguem fazer, mas, atualmente, temos cerca de
40 produtores no território, que têm vinhos de qualidade, e precisamos de
ajudar todos. O Aqua Wine Fest surge nesse sentido, de promover todos os vinhos
internamente no território, mas também, no mercado nacional e internacional. O
evento mistura o conceito da água e o conceito do vinho até porque, os
produtores dizem que não se produz vinho sem ter uma água extraordinária”.
“QUEREMOS UMA RESTAURAÇÃO COM CARTA DE VINHOS DA REGIÃO”
A região do Alto Tâmega e Barroso tem uma “oferta diversificada”,
com “a vantagem” de existirem vinhos de duas sub-regiões: vinhos
transmontanos e vinhos verdes, porque no território de Ribeira de Pena,
concelho que integra esta região, “há outro tipo de castas, com outro tipo
de públicos e mercado”.
Com o território a ser visitado pela gastronomia, água e vinhos, a
Comunidade Intermunicipal quer que “a relação entre os produtores e a
restauração seja, cada vez mais profícua” eque os restaurantes apresentem
aos clientes uma carta de vinhos da região. “Temos de conseguir cada vez
mais que, a nossa restauração tenha nas suas cartas a oferta dos nossos vinhos
e das nossas águas que já têm. Já há muita restauração no território que tem
oferta dos nossos vinhos, mas ainda há muitos vinhos que ainda não são
conhecidos”. Nesse sentido, a CIMAT vai distribuir pela
restauração, postos de turismo, e feitas uma “brochura” para que, “quem nos
visita perceba que tipo de vinhos temos, com que características, e que o vinho
possa ser escoado para os diferentes tipos de públicos a um preço
cada vez melhor”.
As cadeias curtas além de permitirem a proximidade entre produtor e
consumidor, “facilitam ainda a logística, que normalmente encarece o produto”.“Quando fazemos promoção interna as primeiras pessoas a passar a palavra são
os restaurantes que acabam por indicar aos visitantes os locais onde podem
adquirir os produtos. Por isso é que, a nossa restauração é uma grande montra
para os vinhos e para as nossas águas. Se olhássemos há cinco/10 anos, não havia
muito produtos endógenos a serem vendidos na nossa restauração e no nosso
comércio Atualmente, já temos um conjunto desses produtos a serem investidos e comercializados,
mas queremos que sejam cada vez mais”, termina por dizer Ramiro Gonçalves,
da CIMAT.
O “Aqua Wine Fest”
arrancará às 16 horas de sexta feira, 6 de outubro, com uma sessão de abertura
presidida pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel
Ferreira, e terminará por volta as 24 horas. Nos dois dias do festival haverá
provas de vinho, água, gastronomia e animação à mistura. A 2ª edição do evento
deverá acontecer no Município de Chaves.
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- Exista consentimento do titular dos dados. De salientar, a este respeito, que o RGPD define consentimento como uma manifestação de vontade, que deve ser livre, específica, informada e explícita, ou seja, que se traduza numa ação positiva, no sentido de aceitar expressamente que os dados pessoais que lhe digam respeito sejam alvo de tratamento, daqui resultando que um consentimento tácito será inválido – Fonte de legitimidade: Consentimento expresso do titular dos dados;
- É necessário para a defesa de interesses vitais do titular dos dados ou de outra pessoa singular;
- É necessário ao exercício de funções de interesse público ou ao exercício de autoridade pública;
- É necessário para efeito dos interesses legítimos prosseguidos pelo responsável pelo tratamento ou por terceiros;
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- Princípio da minimização e exatidão dos dados
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- Princípio da limitação da conservação dos dados
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Obrigação de aplicar medidas técnicas e organizativas adequadas para assegurar e comprovar que o tratamento de dados é realizado em conformidade com o RGPD.
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2. a retificação dos seus dados: O titular tem o direito de obter, sem demora injustificada, do responsável pelo tratamento a retificação dos dados pessoais inexatos que lhe digam respeito.
3. o apagamento dos seus dados: O titular tem o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos seus dados pessoais, sem demora injustificada, e este tem a obrigação de apagar os dados pessoais, sem demora injustificada, quando se aplique, nomeadamente, um dos seguintes motivos:
a. os dados pessoais deixaram de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento;
b. o titular retira o consentimento em que se baseia o tratamento dos dados (quando o mesmo se baseie no consentimento) e se não existir outro fundamento jurídico para o referido tratamento;
c. o titular opõe-se ao tratamento e não existem interesses legítimos prevalecentes que justifiquem o tratamento;
4. a limitação do tratamento no que disser respeito ao titular dos dados : O titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento a limitação do tratamento, se se aplicar uma das seguintes situações:
a. contestar a exatidão dos dados pessoais, durante um período que permita ao responsável pelo tratamento verificar a sua exatidão;
b. o tratamento for ilícito e o titular dos dados se opuser ao apagamento dos dados pessoais e solicitar, em contrapartida, a limitação da sua utilização;
c. o responsável pelo tratamento já não precisar dos dados pessoais para fins de tratamento, mas esses dados sejam requeridos pelo titular para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial;
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5. Oposição ao tratamento: Quando o tratamento for efetuado para efeito dos interesses legítimos prosseguidos pelo Grupo Almedina, o titular dos dados tem o direito de se opor a qualquer momento, por motivos relacionados com a sua situação particular, ao tratamento dos dados pessoais que lhe digam respeito. O responsável pelo tratamento cessa o tratamento dos dados pessoais, a não ser que apresente razões imperiosas e legítimas para esse tratamento que prevaleçam sobre os interesses, direitos e liberdades do titular dos dados, ou para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial.
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