A
cidade flaviense romana e termal, com os seus dois mil anos de herança
patrimonial e cultural, acolhe de 10 de agosto a 31 de outubro a Bienal
Internacional de Gravura Douro 2023, que se constitui como uma das mais
visíveis demonstrações de expressão artística e Gravura com o objetivo de
promover diferentes formas de observar, refletir e preservar um património
reconhecido internacionalmente e recentemente classificada pela UNESCO.
Nesta
11ª edição, estarão expostas 800 obras de 500 artistas em representação de 65
países de todos os continentes. No total serão 15 exposições distribuídas pelos
principais espaços culturais de Alijó, Celeirós, Chaves, Favaios, Foz Côa, Peso
da Régua, S. Martinho de Anta e Vila Real, com a curadoria de Nuno Canelas.
A
Sala Nadir Afonso do Museu da Região Flaviense acolherá no seu espaço
expositivo uma mostra que permitirá, de uma forma intemporal, estabelecer um
diálogo entre as gravuras rupestres do Vale do Côa com a imensa variedade de
técnicas de gravura de artistas contemporâneos.
O
enquadramento e acervo artístico destas criações, em Chaves, facilmente se
poderá ampliar, com proveito para os visitantes, com visitas aos espaços
povoados pelas obras de criadores locais de renome, expostas, quer na casa
Museu João Vieira, em Vidago, quer no magnífico Museu de Arte Contemporânea
Nadir Afonso.
Especial
destaque para a Exposição de Artistas Homenageados, desde a 1ª edição em 2001,
que estará patente no Museu do Douro em Peso da Régua: Octave Landuyt, Vieira
da Silva, Nadir Afonso, Gil Teixeira Lopes, Paula Rego, Antoni Tàpies,
Bartolomeu dos Santos, Júlio Pomar, José de Guimarães, Silvestre Pestana, José
Rodrigues, Ângelo de Sousa, Júlio Resende, Sá Nogueira, Graça Morais,
Cruzeiro Seixas, Henrique Silva, Fernando Lanhas, Lima de Freitas, Irene
Ribeiro, Herten, Yuji Hiratsuka, Noguchi Akèmi, Masataka Kuroyanagi,
Tomiyuki Takuta e Weisbuch.
Cultura