A continuidade da equipa sénior do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, no Campeonato de Portugal, está dependente da resposta da Câmara Municipal de Boticas, anunciou o clube em comunicado dirigido aos sócios e adeptos.
Apesar da manutenção assegurada a uma jornada do fim, no ano de estreia no Campeonato de Portugal, o GD Vilar de Perdizes continua sem relvado para os jogos em casa. Na época anterior, o emblema desta aldeia viu-se obrigado ''a andar de casa às costas'' para ser representado nos campeonatos Nacionais, uma vez que o Campo da Lage não cumpria os requisitos para a participação em campeonatos da Federação Portuguesa de Futebol.
A próxima época traz ''as mesmas dificuldades'' o que motivou a direção a tentar novamente a utilização do Estádio Municipal Dr. Diogo Alves Vaz Pereira, que, segundo o clube, foi negada ''sob a justificação de que o relvado não aguenta os jogos de duas equipas'', os do Vilar e do CDC Montalegre que desceu ao Campeonato de Portugal.
Resta agora, a confirmação positiva da Câmara Municipal de Boticas para a utilização do Estádio Municipal de Boticas.
''Depois da reunião de hoje [sexta feira, 16 de junho] entre o Presidente do Município de Boticas e o Presidente do GD Vilar de Perdizes, a resposta ficou adiada para a próxima segunda-feira, dia em que aguardamos poder confirmar, ou não, a nossa participação no Campeonato de Portugal 23/24. É sabido por todos que a nossa vontade e principal prioridade sempre foi jogar em casa, mas dadas as circunstâncias, tudo estamos a fazer para que não se chegue ao desfecho que ninguém quer de encerrar a equipa sénior, uma vez que, esgotada esta última hipótese de Boticas será esse o nosso fado'', lê-se na nota divulgada nas redes sociais dos Guerreiros da Raia.
Até resolução deste impasse, o Vilar de Perdizes não pode confirmar inscrição junto da Federação que carece de confirmação, com prazo até ao dia 20 junho.
De recordar que, na última época, a equipa sénior utilizava o campo sintético do Complexo Desportivo Francisco Carvalho em Chaves para os jogos em casa, precisamente porque o Estádio Municipal da Lage não cumpria com as medidas regulamentares exigidas pela Federação Portuguesa de Futebol.
Sara Esteves
Foto: DR
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