Pela primeira vez, a par da habitual homenagem aos jornalistas portugueses, a direção do CNID distinguiu os correspondentes, ''gente historicamente muito importante nos meios de Comunicação Social desportivos'', atribuindo o primeiro ''Prémio Colaborador/Correspondente do Ano'' ao flaviense Carlos Veras.
Em declarações ao Grupo Sinal, revelou estar orgulhoso. ''(Tem) muita importância, é lógico, muito orgulho, mas a minha maior satisfação foi a alegria e o orgulho das minhas netas. De resto, com a minha idade, já são poucas as coisas que me surpreendem'', frisou.
Em Viana do Castelo, confessa ter dedicado o discurso ''à paciência'' e a ''tudo o que a família passou'', em especial a sua ''saudosa mulher''. ''Foram as maiores vítimas porque, muitas vezes, eu chegava tarde, muitas vezes os garotos já estavam a dormir, porque naquela altura era difícil. É sempre difícil ser-se jornalista, mas naquela altura era mais ainda'', reiterou.
Com 76 anos de idade e mais de 40 de profissão, Carlos Veras começou ''a escrever para os jornais em 1966'' e nunca mais parou, tendo estado na fundação do ''Público'' e do diário desportivo ''O Jogo''.
Atualmente, é o colaborador mais antigo deste diário desportivo, a partir de Chaves. Paralelamente, continua a colaborar ''graciosamente'' com a imprensa local.
A Gala dos Troféus CNID 2023 teve lugar na segunda-feira, no Forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo.
Mariana Ribeiro
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