O documento foi aprovado por
maioria em reunião ordinária realizada nos Paços do Concelho, com três votos
favoráveis do PSD e quatro abstenções, três do Partido Socialista (PS) e uma do
Movimento Aguiarense Independente (MAI).
Segundo a presidente da Câmara
Municipal, Ana Rita Dias, o orçamento para 2026 “valoriza o concelho e a coesão territorial, aposta em políticas sociais
com especial incidência junto dos grupos mais vulneráveis e prevê vários
investimentos que visam melhorar a qualidade de vida dos aguiarenses”,
disse a autarca social democrata numa nota publicada.
De acordo com o executivo, a
função social representa 67% das Grandes Opções do Plano, com destaque para as
áreas da habitação, educação e serviços municipais. A função económica surge em
segundo plano, com particular incidência no setor primário.
O orçamento municipal para 2026
ascende a 35.741.526 euros, refletindo, segundo a autarca, “bases sólidas para
o futuro” e uma estratégia orientada para o desenvolvimento sustentável do
concelho.
Na mesma reunião, foi igualmente
aprovada a fixação das taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para
2026, mantendo-se a taxa de 0,8% para prédios rústicos e uma taxa entre 0,3% e
0,45% para prédios urbanos, com reduções aplicáveis a agregados familiares com
dependentes a cargo. A taxa de direitos de passagem foi fixada em 0,25%.
O mapa de pessoal para 2026 foi
aprovado com alterações propostas pela oposição, obtendo quatro votos a favor,
do PS e do MAI, e três abstenções do PSD.
Nesta reunião, com 21 pontos na
agenda, foram ainda aprovadas várias propostas de caráter multissetorial, bem
como os contratos administrativos de delegação de competências com as juntas de
freguesia do concelho.
Sara Esteves
Foto: CM Vila Pouca de Aguiar
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