Primeiro dia de greve dos guardas prisionais sem impacto na Prisão de Chaves


A Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP) convocou para esta terça-feira, 16 de dezembro, o primeiro de quatro dias de greve para exigir investimento na carreira.

No Estabelecimento Prisional de Chaves, e segundo Rui Santos, dirigente do Sindicato Nacional do Corpo Guarda Prisional (SNCGP), a greve não tem impacto. “Há 0% de adesão à greve. Até ao momento, nenhum guarda prisional aderiu à paralisação”, disse ao Canal Alto Tâmega.

A greve foi convocada em todos os serviços da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) para os dias 16, 17, 20 e 21 de dezembro. Em declarações aos órgãos de comunicação, Jorge Alves, presidente da direção da ASPCGP, afirma que a adesão à greve é superior a 60 %.

Esta associação sindical, criada há cerca de um ano, critica ainda a desvalorização do sistema prisional e dos profissionais por parte da tutela e exige a revisão do estatuto profissional, a promoção na carreira de mais profissionais e a alteração das regras de atribuição do subsídio da renda de casa aos guardas prisionais.

A greve deve prosseguir a 24, 25, 27, 28 e 31 de dezembro, bem como a 1 de janeiro de 2026.

 

Sara Esteves

Foto: Carlos Daniel Morais


16/12/2025

Sociedade


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