A região do Barroso, que incluiu
os concelhos de Boticas e Montalegre conta com 55 castros, que estão na origem
remota do Barroso, Património Agrícola Mundial. O projeto pretende ativar a
memória dos castros e disponibilizar conteúdos biográficos “baseados na memória oral e nas
materialidades dos castros, com o intuito de valorizar e proteger este
património arqueológico do Barroso”, referiu a autarquia numa nota publicada.
O projeto “Ativar - Comunidades
locais e as origens da paisagem agrícola do Barroso" termina em 2026, e
prevê ainda a criação de um site para a divulgação do projeto, a criação de uma
plataforma digital designada “Atlas dos Castros do Barroso”, bem como a
produção de vídeos documentais e reconstruções animadas dos castros em modelos
3D, salientou o Município na apresentação.
A sessão de abertura ficou a
cargo do Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Guilherme Pires, que
referiu que este projeto “é necessário
para conhecer melhor este património e valorizar ainda mais a nossa história e
o nosso território, aprofundando as nossas raízes”.
O projeto baseia-se “num
levantamento não-invasivo dos castros do Barroso, na recolha de memórias e no
levantamento e delimitação dos castros existentes no território”. Os trabalhos
realizados, através de levantamentos topográficos com métodos geofísicos, “permitiram
identificar novas estruturas, quer no Castro do Carvalhelhos, quer no Castro de
Sapelos”, acrescentou a Câmara Municipal.
O “Ativar - Comunidades locais e
as origens da paisagem agrícola do Barroso" é liderado pela ERA
Arqueologia, no âmbito de um consórcio que inclui os municípios de Boticas e
Montalegre.
Fotos: CM Boticas
Cultura
