Candidatura de Movimento independente por Chaves com foco no emprego e na economia
O movimento independente Plano C, Cidadãos por Chaves (PLAC), liderado por John Alves, realizou no sábado, 27 de setembro, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Chaves o lançamento de campanha. O evento público contou com a apresentação dos candidatos e do programa político da candidatura independente que conta com 38 propostas.
O Plano C- Movimento de Cidadãos
por Chaves tem 10 candidatos, sete efetivos e três suplentes que compõem a
lista de John Alves, de 33 anos, à Câmara Municipal de Chaves, nas próximas
eleições autárquicas.
Além do cabeça de lista, a equipa
é composta por Sara Pereira candidata a Vice-presidente da autarquia, Pedro
Silva integra o número 3 da lista. Este movimento independente tem ainda Laura
Borges (nº4), Vanessa Calvão (nº5), Luís Taveira(nº6) e Rita Preto (nº7). Já a
lista de candidatos suplentes é composta pelos cidadãos, Ema Lavrador, Hector
Braz e Carolina Pinto.
John Alves é natural do Canadá e
residente na aldeia de Casas Novas, na freguesia de Redondelo. É licenciado em
Gestão Comercial pela Universidade de Aveiro. Iniciou a sua vida profissional
no ramo do comércio e logística em Londres, Reino Unido, tendo depois
trabalhado em Toronto, no Canadá, durante cinco anos. Focou a sua carreira no
empreendedorismo social, prestando apoio a Organizações Não Governamentais
(ONGs) e empresas sociais na definição de estratégias e angariação de recursos
humanos e financeiros. É sócio de uma pequena empresa familiar sediada em
Chaves, tendo regressado ao concelho de Chaves em 2021. Trabalha de forma
remota para uma empresa no estrangeiro.
A candidatura conta ainda com
Paula Chaves, 45 anos, designer e sócia-gerente de uma empresa de design e
produção de mobiliário em madeira, como candidata a Presidente da Assembleia
Municipal de Chaves e com o empresário Miranda Chaves como mandatário da candidatura
do Plano C. Este movimento não apresenta candidatos às Juntas de Freguesia do
concelho.
No dia do lançamento da campanha,
o cabeça de lista deste movimento independente disse que a candidatura tem um “foco sério na atração e retenção da
população (…) queremos que as pessoas que estão fora voltem para Chaves, queremosfalar com elas e perceber o que é preciso para voltarem”, realçou John
Alves, fundador deste movimento composto por 80 cidadãos flavienses (apoiantes,
voluntários e candidatos), maioritariamente jovens que acreditam numa “nova forma de fazer política em Chaves”.
“Sentimos que há algo que devemos fazer pela política não só local, mas
também nacional. (…) estamos aqui para sermos uma alternativa, não só para dar
ideias, mas para implementá-las se recebermos a confiança dos flavienses.
Queremos fazer parte da solução. A maioria de nós não tem experiência na
política, mas contribuir para a comunidade também é fazer política”, afirma
o cabeça de lista.
A menos de duas semanas das
eleições autárquicas, o candidato independente acredita vir a eleger para a
assembleia municipal e um vereador. “Estarmos
aqui já é uma vitória. As pessoas não fazem ideia as dificuldades que são
impostas a movimentos independentes, não pelo que a lei decreta, mas também por
um clima de desconhecimento e de receio que é criado à volta de projetos como
este, independente. Eleger para a assembleia municipal é o objetivo mínimo e
acredito que vamos fazê-lo. Naturalmente temos noção dos recursos e com uma
campanha de quatro meses será difícil, mas acreditamos que não é impossível
eleger um vereador, seria uma vitória, para além de toda a influência que
estamos a ter em mobilizar pessoas que nunca fizeram política”, destacou
John Alves.
O programa eleitoral do Plano C é
composto por 38 propostas, para as quais contribuíram cidadãos com 181 sugestões.
A prioridade é tornar os serviços municipais “mais eficientes, rápidos e de qualidade, reduzindo burocracias
desnecessárias, sem pôr em causa a lei”.
O Movimento de Cidadãos por
Chaves apresenta projetos em áreas como “Emprego e Economia Local” (seis
propostas); “Habitação e Urbanismo” (sete propostas); “Mobilidade e Ambiente”
(cinco propostas); “Educação e Cultura” (cinco propostas); “Saúde e Bem-estar”
(quatro propostas); “Desporto” (cinco propostas) e “Democracia, Transparência e
Cooperação” (seis propostas).
Nas últimas eleições autárquicas,
o Partido Socialista liderado por Nuno Vaz, venceu as eleições para o município
em 2021 com 54,55% dos votos, reunindo as preferências de 12.989 eleitores e
obtendo quatro mandatos. O PSD conseguiu três mandatos, correspondentes a 8.674
votos (36,43%) e a CDU ficou em terceiro lugar com 760 votos (3,19%).
Além do independente John Alves
pelo movimento Plano C, concorrem à Câmara Municipal de Chaves, o independente
Marcelo Delgado que encabeça a Coligação ‘Chaves Mais’, Nuno Vaz que se
recandidata a um terceiro mandato pelo Partido Socialista, Manuel Cunha, que
lidera pela sexta vez a candidatura da CDU e Manuela Tender que encabeça a
candidatura do Chega.
As autárquicas de 2025
realizam-se a 12 de outubro.
Candidatos efetivos executivo municipal:
John Alves
Sara Pereira
Pedro Silva
Laura Borges
Vanessa Calvão
Luís Taveira
Rita Preto
Candidatos suplentes
Ema Lavrador
Hector Braz
Carolina Pinto
Candidata a Presidente da Assembleia Municipal de Chaves:
Paula Chaves
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- É necessário para a defesa de interesses vitais do titular dos dados ou de outra pessoa singular;
- É necessário ao exercício de funções de interesse público ou ao exercício de autoridade pública;
- É necessário para efeito dos interesses legítimos prosseguidos pelo responsável pelo tratamento ou por terceiros;
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2. a retificação dos seus dados: O titular tem o direito de obter, sem demora injustificada, do responsável pelo tratamento a retificação dos dados pessoais inexatos que lhe digam respeito.
3. o apagamento dos seus dados: O titular tem o direito de obter do responsável pelo tratamento o apagamento dos seus dados pessoais, sem demora injustificada, e este tem a obrigação de apagar os dados pessoais, sem demora injustificada, quando se aplique, nomeadamente, um dos seguintes motivos:
a. os dados pessoais deixaram de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento;
b. o titular retira o consentimento em que se baseia o tratamento dos dados (quando o mesmo se baseie no consentimento) e se não existir outro fundamento jurídico para o referido tratamento;
c. o titular opõe-se ao tratamento e não existem interesses legítimos prevalecentes que justifiquem o tratamento;
4. a limitação do tratamento no que disser respeito ao titular dos dados : O titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento a limitação do tratamento, se se aplicar uma das seguintes situações:
a. contestar a exatidão dos dados pessoais, durante um período que permita ao responsável pelo tratamento verificar a sua exatidão;
b. o tratamento for ilícito e o titular dos dados se opuser ao apagamento dos dados pessoais e solicitar, em contrapartida, a limitação da sua utilização;
c. o responsável pelo tratamento já não precisar dos dados pessoais para fins de tratamento, mas esses dados sejam requeridos pelo titular para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial;
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