A 5ª edição do Festival Artimanha
realiza-se de 04 a 06 de julho na Lagoa do Alvão, também conhecida por Barragem
da Falperra, em Vila Pouca de Aguiar. Os primeiros nomes do cartaz de 2025 foram
divulgados na segunda-feira, 24 de março, pela organização do evento.
Emmy Curl, Jonh Dougas, Fogo
Fogo, Brama, Dj set Magupi vão atuar no palco deste festival de artes, que este
ano será dedicado à Cultura, Comunidade e
Território.
“O ArtiManha Festival de Artes
é, mais uma vez, um momento de reflexão e celebração sobre como a cultura pode
aproximar as pessoas dos seus territórios, fomentar a preservação das tradições
locais e, ao mesmo tempo, promover a inovação", afirma, citado no
comunicado, o diretor artístico do festival.
José Miguel Carvalho realça que a
realização do festival na Lagoa do Alvão pretende “ressaltar a importância
de um diálogo constante entre a arte, a natureza e a comunidade, criando uma
experiência imersiva que une todos esses elementos de forma harmoniosa e
inspiradora”.
Em 2025, o ArtiManha reafirma o
seu compromisso com a sustentabilidade e a inclusão, promovendo ações que visam
reduzir o impacto ambiental e garantir o acesso à cultura para todos.
O programa inclui atividades aquáticas
na Lagoa, em colaboração com o Pena Aventura Park, jogos tradicionais para toda
a família com “Jogos do Hélder”, workshops interativos com oportunidades para
as crianças e famílias participarem de processos criativos, com foco na
valorização da cultura local e do património natural. Além dos espetáculos, o festival
terá ainda residência artística e uma ‘Roda de Conversa’, que pretende ser um
debate sobre o papel da cultura no fortalecimento das comunidades e o impacto
da preservação do território para o desenvolvimento da região.
A organização salienta que o “festival
tem como objetivo inspirar, questionar e emocionar, destacando o papel da
cultura na integração e no desenvolvimento comunitário, assim como a
importância do território enquanto espaço de expressão artística e coletiva”.
Durante os três dias, artistas,
criadores e públicos vão ser convidados a “refletir sobre como a arte pode
fortalecer o vínculo entre as pessoas e os lugares que habitam, contribuindo
para a preservação da identidade cultural e o desenvolvimento sustentável das
comunidades”.
Os bilhetes estão disponíveis,
sendo que na primeira fase têm um custo de 19 euros, com acesso aos três dias
do evento.
O festival é promovido pela
Animódia - Companhia de Arte e Cultura, em parceria a Câmara de Vila Pouca de
Aguiar.
Sara Esteves
Foto: DR
Cultura