Gabriel Peixoto pediu, na segunda-feira, a demissão do cargo
de treinador do Vidago Futebol Clube, depois de duas temporadas no comando do
clube.
Em declarações ao Canal Alto Tâmega, o técnico de 30 anos,
afirmou que o clube vidaguense conta com salários em atraso, desde o início da
época, aos jogadores e equipa técnica. Adiantou ainda algum desentendimento
entre treinador e presidente relacionado com a escolha do guarda-redes titular
do Vidago para esta nova temporada.
Gabriel Peixoto refere ainda que com a saída do guarda-redes
suplente para o Juventude de Pedras Salgadas, o clube ficou comprometido, tendo
sido opção do presidente não inscrever jogadores.
O conjunto vidaguense está sem guarda-redes no banco de
suplentes há três jornadas, contando apenas com Josemar, o único guarda-redes
do plantel.
O ex-treinador do Vidago fala ainda do presidente “ter
prometido o campo há vários anos e ter voltado a mentir em relação a isso. No
campo nem sequer começaram as obras”.
O ex-diretor desportivo, Bruno Castelo reagiu, através das
suas redes sociais, afirmando que, “Termina assim a minha ligação ao Vidago
F.C.. Poderia enumerar as mais variadas razões para este desfecho, mas por
respeito a um conjunto pessoas que ainda representam o clube, não o farei”.
Ao Canal Alto Tâmega, Paulo Lopes não quis adiantar
pormenores desta demissão, remetendo para um comunicado em breve.
De relembrar, que o Vidago Futebol Clube encontrava-se
invicto até à jornada passada, tendo saído goleado na visita ao reduto do Grupo
Desportivo de Chaves “B”. Neste momento, os “Conquistadores” ocupam o quarto
lugar da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Vila Real.
Texto: Diogo Batista
Foto: Vidago FC
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