4ª Edição do Acampamento em Defesa do Barroso


De 15 a 19 de agosto, Covas do Barroso servirá de palco para debates, oficinas, espetáculos, concertos, projeções de filmes e ações de protesto.

No dia 15 de agosto, à noite, a Câmara Municipal de Boticas organizou a apresentação do livro de poemas “Lítio”, de José Carlos Barros. Também autor de “As Pessoas Invisíveis”, Prémio LeYa 2021, assim como a exibição do filme de Paulo Carneiro, “A Savana e a Montanha”, que estreou na Quinzena dos Cineastas, mostra paralela do Festival de Cinema de Cannes de 2024.

 O dia de hoje, pela manhã, foi dedicado a um ponto informativo sobre o que se passa no Barroso e a uma discussão crítica sobre as atuais políticas de transição energética em Portugal.  Membros da Associação de Ex-Trabalhadores das Minas do Urânio, vencedora do Prémio de Direitos Humanos, atribuído pela Assembleia da República em 2021, irão dar o seu depoimento. No dia 17, irão ser discutidas alternativas aos projetos de mineração.

No dia 18 de agosto, na parte da manhã, ativistas europeus, de Espanha e de França, irão partilhar as suas experiências de resistência contra projetos de mineração. Nessa tarde e noite (18), o Acampamento organizará uma ação de protesto, no âmbito de uma coordenação internacional de ações em defesa da vida e anti-mineração, que se estendem à Alemanha, Espanha, França, Sérvia e Argentina. Na manhã do último dia, 19 de agosto, refletir-se-á sobre o comunitarismo e a defesa dos baldios no Norte de Portugal e na Galiza, com a presença da Comunidade dos Montes de Couso, uma associação galega, eleita pela ONU como exemplo mundial de gestão comunitária.


16/08/2024

Sociedade


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