Munidos de cartazes, os alunos protestaram na terça-feira, 17 de janeiro, à porta da escola de Ribeira de Pena, contra a carência de condições, nomeadamente da falta de aquecimento nas salas de aula.
Os estudantes admitiram que usam mantas e cobertores, que levam de casa, para suportar o frio nas salas de aula. Alguns alunos faltaram à escola para reclamar dignidade na educação.
Este estabelecimento de ensino foi alvo de obras de requalificação, uma empreitada que ficou concluída em dezembro, e cujo investimento ultrapassou o milhão de euros, não esteve prevista na obra a substituição dos aquecedores.
À agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, João Noronha, disse que "os técnicos da câmara fizeram um apanhado dos 90 aquecedores que são necessários instalar em toda a escola, o procedimento foi lançado, o orçamento é de 50 mil euros e, segundo nos dizem os fornecedores, nos dias 20, 20 e qualquer coisa serão instalados", afirmou.
O protesto dos alunos surgiu no final
das obras de melhoria nos equipamentos escolares do concelho que segundo o
autarca já “ultrapassam na totalidade, os
três milhões de euros desde 2017”.
João Noronha explicou à Lusa que “os aquecedores, que estavam instalados na escola, tiveram que ser substituídos devido a condições de segurança e toda a instalação elétrica também teve que ser renovada, uma despesa suplementar que está a ser suportada pelo município”.
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