A Guarda Nacional Republicana
revelou este sábado, 13 de janeiro, que no âmbito da Operação Floresta Segura
foram realizadas 7 093 ações de sensibilização, alcançando 116 526
pessoas" numa ação de sensibilização e fiscalização que procurou evitar
comportamentos de risco, promover a adoção de medidas de autoproteção e uso
correto do fogo.
Na fiscalização foram registadas "3 292 contra ordenações, destacando-se
2577 por limpeza de terrenos 475 por queimas e fogueiras, 119 por utilização
indevida de maquinaria e equipamento, 83 por queimadas, sendo ainda de realçar
a sinalização de 14 319 locais com ausência de gestão de combustível que deram
origem a 7 901 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que
tinham sido previamente sinalizados", refere esta autoridade.
Em comunicado, a Guarda diz que
possuiu para a vigilância e deteção, "158
câmaras que cobrem atualmente uma área estimada de 6.300.000 hectares do
território de Portugal Continental, guarneceu 230 Postos de Vigia e realizou 45
782 ações de patrulhamento, coordenados e apoiados por meios aéreos com meios
tripulados e não tripulados, que permitiriam a deteção precoce e a
identificação precisa das ignições, garantindo um célere despacho de meios de
supressão e apoio à investigação".
A mesma força de segurança refere
que a Plataforma eletrónica “DIVDIR” permite monitorizar todos os alertas
detetados, sendo de realçar "1616
alertas emanados pela vigilância fixa, 601 por intermédio de vigilância móvel,
40 por via de vigilância aérea e 6174 decorrentes de populares", lê-
se em nota enviada às redações.
No que respeita à investigação,
foram registados "4 332 crimes de
incêndio florestal, tendo sido efetuadas 63 detenções e identificados 970
suspeitos. Foram investigadas 6908 ocorrências de incêndio, apurando-se quanto
às causas que: 32% das correspondem ao uso do fogo, 21% ao incendiarismo, 10%
derivam de causas acidentais, 3% resultam de reacendimentos, 1% de causas
estruturais e 1% devem-se a causas naturais".
A Operação Floresta Segura da GNR registou em 2023 "o menor número de ocorrências de incêndio da última década" revela a Guarda Nacional Republicana que assegura ser uma das prioridades estratégicas da sua atividade, a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, sustentada numa atuação "preventiva e num reforço de patrulhamento nas áreas florestais".
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