Com o arranque do mercado de transferências de inverno
abre-se uma janela de oportunidade para o Grupo Desportivo de Chaves reforçar o
plantel e fazer “reajustes”. Questionado pelos jornalistas sobre o setor que
merece maior atenção, Moreno mostrou estar ciente das “fragilidades” do plantel
transmontano, admitindo ser “óbvia” a necessidade de reforçar a equipa.
“São claras as nossas fragilidades, não consigo só
identificar um setor, porque as coisas são bem visíveis, não há como fugir
disto. Em relação ao mercado, estamos cá, somos responsáveis. (…) É óbvio que
precisamos de reforçar e as pessoas estão bem identificadas com isto, não há
desespero nenhum. Esta necessidade de reforçar não nos vai levar a ter decisões
precipitadas, comigo não vai”, reiterou.
Em conferência de imprensa, o técnico vimaranense destacou
dois fatores “importantes” a ter em conta nas possíveis contratações.
“Há duas coisas que para mim são muito importantes: primeiro,
nós, equipa técnica e administração, termos a convicção de que quem possa
entrar, venha para acrescentar, não entrar por entrar; depois, o Chaves não vai
pedir por favor a nenhum atleta para vir para cá, isso é muito garantido. Os
atletas que possam entrar terão de vir com muita vontade de representar o
Desportivo de Chaves. (Estes) são dois pontos que para mim são essenciais”,
explicou.
Moreno admitiu, porém, que “é um mercado difícil”, afirmando
ser igualmente difícil encontrar “alguém que possa vir com rendimento imediato”,
reiterando ser necessário “resolver” o que correu menos bem ao longo desta
primeira volta do campeonato.
“Este mercado é muito difícil, não é (só) para o Chaves, é
para qualquer equipa. Quando temos de olhar para este mercado e fazer este tipo
de reajustes, não é uma peça ou duas, são várias, e é verdade isto, é porque se
calhar alguma coisa foi mal feita logo lá no início. Vamos tentar resolver as
coisas (para) que nos permita, depois, fazer uma segunda volta melhor do que
aquilo que fizemos na primeira”, concluiu.
Mariana
Ribeiro
Desporto