O Museu de Arte Contemporânea
Nadir Afonso (MACNA) e a Fundação Nadir Afonso assinalam, no próximo sábado,
dia 16 de dezembro, o 10º aniversário do falecimento do mestre flaviense, com
um colóquio sobre o seu legado artístico que, “apesar da ausência física
continua bem presente”, destacou o Município de Chaves.
Nadir Afonso marcou a arte
portuguesa do século XX e foi um dos introdutores da abstração geométrica em
Portugal. “Autor de uma obra singular, onde a pintura e a arquitetura se cruzam
e influenciam”, faleceu a 11 de dezembro de 2013, aos 93 anos.
"Nadir Afonso - uma década
de ausência" é o tema deste encontro que pretende, segundo a autarquia, perpetuar
no tempo a obra do artista flaviense, cujo Município homenageou dando o seu
nome a um museu de arte contemporânea, obra concebida pelo arquiteto Siza
Vieira, um equipamento cultural de referência da região Norte do país.
O encontro contará com oradores como António
Quadros Ferreira, professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade do
Porto, Aníbal Ferreira, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto, Professora Fátima Lambert, da Escola Superior Educação - Politécnico do
Porto e a Presidente da Fundação Nadir Afonso, Laura Afonso.
Com início agendado para as 16h00
no auditório do MACNA, o colóquio será moderado pela jornalista da agência Lusa,
Mariana Ribeiro. O encontro é aberto à comunidade, com entrada gratuita,
limitada à lotação do auditório.
O MACNA “é hoje um museu de arte de referência no interior do país, com protocolo de colaboração com a Direção Geral do Património Cultural e Museu Nacional de Arte Contemporânea, que, além da divulgação do artista que lhe dá o nome, tem permitido exibir em Chaves um vasto leque de obras de referência de artistas nacionais e internacionais”.
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