Nos dias 9 e 10 de dezembro,
Lisboa acolhe, pela primeira vez, o Trás-os-Montes em Prova, das 15h às 20h, no
Hotel Marriott. O evento organizado pela Comissão Vitivinícola Regional de
Trás-os-Montes (CVRTM) repete-se depois no fim-de-semana seguinte, dias 16 e
17, também no mesmo horário, no Hotel Crowne Plaza, localizado em plena Avenida
da Boavista, no Porto.
Em cada um dos eventos, serão
cerca de duas dezenas os produtores das três sub-regiões que vão dar a conhecer
as novidades, a história e marcar presença, tanto em Lisboa como no Porto, para
darem a provar, a enófilos, profissionais e ao público em geral, mais de uma
centena de vinhos exclusivamente produzidos em Trás-os-Montes.
Segundo a organização, “a oferta
é vasta” e passa por vinhos de vinhas velhas, vinhos de montanha e também
outros de terroirs a altitudes mais baixas, vinhos de castas autóctones raras e
com menos expressão no setor, como Bastardo e Tinta Amarela, a par de vinhos
singulares, produzidos em lagares rupestres, que permanecem, ainda nos dias de
hoje, em funcionamento nesta região do país.
“Dar a conhecer o que de melhor
se faz nas terras transmontanas, o carácter diferenciador e a diversidade de
vinhos que nelas se produzem, nas três sub-regiões (Chaves, Valpaços e Planalto
Mirandês), é o principal objetivo da iniciativa Trás-os-Montes em Prova”.
“Trás-os-Montes tem-se vindo a
afirmar, pela sua tradição e história, no panorama vitícola português. Pequena,
rica e muito sui generis no setor, a região é crescentemente reconhecida pela
diversidade dos seus solos, xistosos e graníticos, que dão origem a vinhos
absolutamente incríveis, quase sempre disponíveis em reduzidas quantidades e
com elevada qualidade, que espelham bem a complexidade da região e de um terroir
único, no panorama nacional,” afirmou o presidente da CVRTM, Francisco
Ataíde Pavão, acrescentando ainda que, “os
vinhos de Trás-os-Montes merecem ser (re)conhecidos, dentro e fora de portas;
merecem ser bebidos em todas as mesas, em todo o mundo; e merecem ainda ter uma
maior visibilidade já que, orgulhosamente, cativam os consumidores e não
desiludem quem se atreve a provar.”.
Sociedade