Alunos plantam espécies aromáticas em Pedras Salgadas


A iniciativa de Educação ambiental está integrada no projeto de restauro ecológico dos terrenos contíguos ao parque de Pedras Salgadas e visa promover a biodiversidade na região.

Os alunos e professores da Escola Básica de Pedras Salgadas plantaram na quinta-feira, 24 de novembro, plantas aromáticas no terreno do Carrasco, contíguo ao Parque de Pedras Salgadas, numa ação de restauro ecológico e de promoção da biodiversidade.

No Dia da Floresta Autóctone a comunidade escolar plantou urze, alecrim e lavanda, plantas que contribuem “para a atração de espécies polinizadoras e combate a perda de habitat, causada pela utilização de pesticidas e alterações climáticas”, contribuindo, “para a biodiversidade e sustentabilidade de projetos de apicultura locais”, que suportam a economia do concelho de Vila Pouca de Aguiar, conhecido pela produção de mel.

A ação do grupo que detém as Águas da Pedras, empresa instalada na vila termal, prevê expandir o espaço arbóreo de 20 para 26,3 hectares, “numa lógica agroflorestal de recuperação dos solos e aumento da capacidade de retenção de água em 23m3/ano, para além de permitir um sequestro anual de CO2, entre 25 e 26 toneladas”, revelou a empresa em comunicado.

Desde 2021 já foram já plantadas 1.800 árvores nativas da região, como o carvalho-negral, cipestre-português, carvalho alvarinho, freixo e abrunheiro, misturados com algumas resinosas autóctones.

Para Orquídea Dias, responsável da área de sustentabilidade do Super Bock Group, “este é mais um importante passo para o restauro ecológico do Pedras Salgadas Spa & Nature Park para o qual a manutenção das espécies e biodiversidade autóctone é fundamental”.

Também Catarina Barata, Coordenadora de Corporate da ANP|WWF explica o impacto da parceria referindo que “é fundamental estabelecer parcerias (…) não só para concretizar projetos de restauro ecológico, mas também para ajudarmos a que adotem práticas ambientais positivas que atenuem os impactos das alterações climáticas dentro da sua própria atividade e operações”.

No início deste ano foi também construído um charco no terreno restaurado, para benefício da biodiversidade local, em especial insetos e répteis. À volta deste charco foram na quinta-feira, plantadas diversas espécies de plantas para criar uma cortina, de forma a “assegurar abrigo e alimento a diversas espécies de fauna que procuram refúgio naquele local”.

O projeto de restauro ecológico está a ser dinamizado pelo Super Bock Group, em parceria com a ANP|WWF. 


24/11/2023

Sociedade


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