Em termos gerais e no que
concerne aos municípios de pequena dimensão integrados na lista dos 100
melhores classificados, Boticas está no 22º lugar da tabela, "uma posição bastante favorável",
revela a autarquia em comunicado.
Segundo a Câmara Municipal,
Boticas "ocupa o 7º lugar entre as
autarquias com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em
2022 e é o 24º na tabela geral de municípios com melhor índice de dívida
total".
O concelho está também entre os
20 municípios com melhor índice de liquidez, ocupando o 18º lugar, com 184
pontos e está também entre os 20 municípios com menor peso do passivo exigível
no ativo, situando-se praticamente a meio da tabela (11º lugar), com uma
pontuação de 190.
No que diz respeito aos municípios
com menor volume de pagamentos de amortizações de empréstimos, passivos
financeiros, em 2022, Boticas ocupava a 17ª posição num universo de 35
municípios de grande e pequena dimensão, sendo que entre os municípios com
menor volume total de despesas paga em juros entre 2014 e 2022, a autarquia
botiquense situa-se em 14º lugar num total de 35.
Para o Presidente da Câmara
Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, os resultados apresentados no Anuário “são mais uma vez o reflexo da boa gestão,
bem como da situação financeira sustentável da autarquia, que procura resolver
os problemas e realizar investimentos de forma equilibrada, aplicando medidas
ajustadas à realidade do Concelho e às verdadeiras necessidades da população”.
“Uma boa gestão financeira é fundamental para contribuir cada vez mais
para o desenvolvimento da nossa terra e, simultaneamente, ajudar os nossos
munícipes, garantindo-lhe condições que permitam aumentar o bem-estar social no
Concelho, numa perspetiva de crescimento sustentável e de valorização dos
recursos locais, através da implementação de estratégias que contribuam para a
fixação de pessoas, assim como para a criação de emprego e de riqueza”,
afirmou o autarca.
Recorde-se que o Anuário
Financeiro dos Municípios Portugueses é um estudo anual da responsabilidade do
Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto
Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e do Centro de Investigação em Ciência
Política da Universidade do Minho (UM), realizado com o apoio da Ordem dos
Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas.
Publicado desde 2003, o Anuário é coordenado pela professora Maria José Fernandes, com o contributo dos investigadores Pedro Camões e Susana Jorge, sendo, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.
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