À
semelhança de anos anteriores, a autarquia flaviense dá continuidade a este
projeto, que vai já na sexta edição, com a realização de peças teatrais todas
as quintas-feiras do mês de agosto, em parceria com o Teatro Experimental
Flaviense.
Este
ciclo, gratuito, inicia com uma criação de inverno e um entrudo peculiar.
“Fardo” constitui-se um divertimento sobre a morte, enquanto não chega a
Primavera, um espetáculo onde as máscaras de madeira do Carnaval de Lazarim são
o ponto de partida da conceção do enredo.
A
criação assenta no jogo teatral da máscara, também ele ancestral e originário
nos ritos mais primitivos da humanidade e dos rituais para-teatrais, que
permite construir uma representação de carácter tremendamente poético e
universal.
As
máscaras são exploradas como elementos quase mágicos, que parecem fazer-nos
encontrar, debaixo do húmus da nossa cultura, a semente de um imaginário
ancestral e vibrante, germinando no corpo dos homens que as envergam e
desabrocham nas suas cabeças, de forma espontânea e surpreendente.
Cultura