De acordo com a OMS, em muitos países do mundo os afogamentos estão entre as primeiras 5 causas de morte, entre os 12 meses e os 14 anos. Em Portugal, os afogamentos são a segunda causa de morte acidental em crianças e jovens. Ainda que nos últimos 20 anos os casos de afogamento de crianças e jovens tenham vindo a diminuir, é importante olhar para além dos números. Cada uma destas mortes, é uma família que ficou para sempre incompleta ou uma criança que se perdeu ou ficou com sequelas neurológicas graves e com pouca qualidade de vida.
Segundo os últimos dados disponíveis, de 2020 e 2021 do INE, houve um total de 14 e 12 mortes, respetivamente, em crianças e jovens por afogamento o que demonstra um aumento relativamente aos anos transatos. Face a este cenário a APSI e a GNR decidiram voltar a unir esforços, lançando uma nova campanha, por forma a sensibilizar as famílias para a importância dos cuidados de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques.
É crucial que as piscinas não vigiadas, os tanques e os seus acessos estejam “vedados” para atrasar ou impedir o contacto da criança com a água sem a supervisão de um adulto. Segundo a OMS, esta é a medida mais eficaz para prevenir o afogamento de crianças pequenas. A utilização de equipamentos de flutuação – auxiliares de flutuação por crianças que ainda não sabem nadar bem e coletes salva-vidas nas atividades náuticas – assim como a aprendizagem, por crianças e adultos, de competências aquáticas, nomeadamente, de suporte básico de vida é também fundamental. No entanto, nenhuma destas medidas substituiu a vigilância permanente de um adulto.
Renovando a parceria, a APSI e a GNR têm como missão contribuir para que não haja afogamentos de crianças e jovens em Portugal - aliando a experiência de mais de 20 anos da APSI a realizar Campanhas de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens à dispersão territorial da GNR e à proximidade com o cidadão em todo o território nacional.
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