O evento contou com convidados muito especiais, como a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) , delegação de Vila Real, que apresentou a sua missão e os serviços que disponibilizam às crianças com deficiência visual.
Inês Torrado, Médica Pediatra no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, também marcou presença e fez uma breve abordagem à doença de Amaurose congénita de leber.
No evento deixou o seu testemunho de uma família com uma criança com cegueira e partilharam a sua sabedoria, a sua riqueza interior, sofrimento, forças e fraquezas e um saber viver muito especial. É sempre possível ser feliz depois do diagnóstico.
As Educadoras Anabela Fontes, técnica da equipa local de intervenção precoce, e Carolina Santos, do Centro Social Paroquial de Chaves, partilharam estratégias que visam sensibilizar e capacitar os profissionais para a adequada relação e comunicação com crianças cegas e com baixa visão.
Esta formação serviu para refletir na defesa do direito à educação das crianças; na defesa de ambientes inclusivos; na defesa pela participação das crianças nos seus contextos de vida; Multiplicámos esforços, sensibilidades e saberes conjuntos.
A partilha e exemplos de bons modelos em intervenção educativa nos diferentes contextos, foram importantes para que se perceba a importância de sermos adultos responsivos, afetuosos, promotores de desenvolvimento e aprendizagens significativas para todas as crianças.
O evento foi moderado pelo docente Nuno Gonçalves, Educador no Centro Social Paroquial de Chaves e contou com a presença de educadores de Infância, ajudantes de ação educativa, psicólogos, equipa local de intervenção precoce (ELITAB), entre outros elementos da comunidade educativa.
Sociedade