O Governo decidiu esta quinta-feira, 29 de setembro, em reunião do Conselho de Ministros, não prolongar a situação de alerta devido à pandemia provocada pela Covid-19, “em função do elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão neste momento em circulação, a incidência da doença e sobretudo o seu impacto na saúde das pessoas e no funcionamento do sistema de saúde tem-se mantido estável e controlado”, explicou o novo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
No entanto, Manuel Pizarro alertou para o facto da reversão do estado de alerta não significar que a pandemia de Covid-19 “esteja ultrapassada”. Para o Ministro, é essencial “continuar a vigiar a evolução da doença e conferir prioridade à vacinação, em especial das pessoas que estão em maior risco”.
Apesar do estado de alerta não ter sido renovado, continua a ser obrigatório o uso de máscara nos hospitais, nas clínicas, nos centros de saúde e nos lares de idosos. “Num contexto de um progressivo regresso à normalidade, apelamos para a manutenção dos cuidados de higiene respiratória. O uso da máscara manter-se-á obrigatório nas unidades de saúde e nas unidades residenciais para pessoas idosas”, informou, frisando que as pessoas que adoeçam com Covid-19 ou que contactaram com um doente, devem usar máscara e manter o mais possível o distanciamento em relação a terceiros, sobretudo aos que são mais vulneráveis à infeção.
“A higiene das mãos e a higiene respiratória devem continuar, e ser reforçadas, e continuaremos a vigiar a situação da pandemia de forma a garantir a proteção da saúde dos portugueses”, assegurou o Ministro da Saúde.
Desde o início de setembro até ao dia de hoje [quinta-feira] foram vacinadas contra a Covid-19 e a Gripe mais de 450 mil pessoas.
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