Com a cidade a regressar ao tempo do Imperador romano Tito Flávio Vespasiano, esta oitava edição do mercado galaico-romano, numa viagem por dois mil anos de história, contou com 89 expositores para celebrar a história e os reencontros após a covid-19, promovendo o património e a gastronomia.
O certame incluiu um programa cultural diversificado e temático, com recriações históricas, um mercado galaico-romano palco de iguarias gastronómicas, manjares e festim de bebidas. Destaque também para espetáculos e cortejos, envolvendo centenas de figurantes, simulações bélicas (luta entre gladiadores, luta galhofa e jogo com varapaus), recriações mitológicas, interpretações musicais, bailados e circus maximus.
Estiveram também representados os povos galaicos, legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e divindades, numa azáfama constante de episódios que retrataram o quotidiano de Aquae Flaviae.
A autarquia salientou que a iniciativa concilia a ''história, o património, a gastronomia e muita animação'' e para o autarca Nuno Vaz o evento é um ''ponto de encontro para os residentes, emigrantes e turistas, voltarem a deambular pelas ruas de Chaves e pela sua história, passando pelos locais mais emblemáticos'', agora que a festa voltou depois de uma longa ausência devido à pandemia da Covid-19.
Na alameda do Tabolado foi durante estes três dias possível encontrar artesãos de tudo um pouco. Além do mercado galaico-romano e de todas as recriações temáticas, os visitantes puderam ver o acampamento de guarda de honra do Imperador Tito Flávio Vespasiano e a arte do encantador de serpentes.
O evento foi organizado pelo Município de Chaves e EHATB - Empreendimentos Hidroelétricos do Alto Tâmega e Barroso, atraindo milhares de visitantes numa aposta clara de promoção do concelho, assim como do seu património e gastronomia.
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