Tal como nas edições anteriores,
a entrada é gratuita e na edição de 2025 a programação celebra o teatro, a
música, a dança e o cinema ao ar livre, nas seis aldeias da freguesia.
O Festival arranca na localidade
de Cerdeira de Jales, a 14 de julho, com a Companhia de Teatro Filandorra que
apresenta uma comédia baseada numa obra de Gil Vicente, onde a sátira é rainha,
relatando a vida quotidiana na altura. A versão da Filandorra, que respeitou o
texto original, tem algumas adaptações até ao século XXI.
Para dia 15, em Quintã de Jales,
a programação remete à dança, protagonizada pela PT Academy, uma Academia de
Dança e Fitness sediada em Vila Real desde 2013 que, segundo a organizadora do
evento, tem desempenhado um papel ativo na promoção da cultura através de
espetáculos diversificados.
Raiz do Monte será o palco do dia
16 de julho, com o cantautor português Sebastião Antunes, mentor dos “Peace
Makers” que deu origem ao atual grupo Quadrilha. Sebastião Antunes “tem como
objetivo fazer a fusão entre formas próprias da tradição portuguesa e uma certa
sonoridade Celta. Por outro lado, tem uma preocupação – fazer chegar a música
popular às classes etárias mais jovens”, afirma Junta de Freguesia de Vreia de
Jales.
Cinema ao Ar Livre é a atividade
de quinta-feira, dia 17, na sede da freguesia, em Vreia de Jales. O filme
“Revolução Sem Sangue”, baseado em factos reais, conta a história de quatro
jovens que vivem as suas rotinas diárias num regime ditatorial e que, na
revolução do 25 de Abril de 1974, acabam por falecer. Um desses jovens era
Fernando Giesteira, conterrâneo da localidade de Vreia de Jales.
O quinto dia do FIC prevê um
Sunset no Parque, na sexta-feira a partir das 18h, na localidade de Campo de
Jales. A animação estará a cargo dos DJs Maxense, natural de Vila Real, e de
Pete Tha Zouk, DJ português muito renomado também fora do território português,
refere a organização.
O último dia do Festival, em
Barrela de Jales, traz “um conjunto de instrumentos antigos, dos quais se
destacam a sanfona, a viola braguesa e o adufe”, pelo trio Sussurros do
Levante. O grupo proporciona “uma viagem por melodias que evocam a música tradicional
de Portugal, Espanha e outros países do sul da Europa” que, explica a
organizadora do evento, além dos temas originais, incluem “música tradicional
ibérica, com temas de cancioneiros do Minho, Trás-os-Montes, Galiza e Burgos”.
Ângela Vermelho
Cultura