Simulacro de incêndio em Selhariz procurou reforçar a preparação para a defesa da floresta
A aldeia de Selhariz, na União das Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras, em Chaves, serviu na quarta-feira, 09 de julho, de cenário para um exercício à escala real de um incêndio rural. O simulacro envolveu cerca de 70 operacionais e mais de 20 viaturas e procurou avaliar a articulação dos diferentes agentes de proteção civil do concelho.
O incêndio rural deflagrou nas
imediações da aldeia de Selhariz, na União das Freguesias de Vidago, Arcossó,
Selhariz e Vilarinho das Paranheiras. O fogo evoluiu em direção às localidades
de Fornos e Valverde, levando à evacuação da zona sul da aldeia de Fornos. Este
exercício, à escala real, procurou testar os mecanismos de alerta e socorro à
população.
Segundo a autarquia de Chaves, o
cenário foi concebido com base em situações de elevada probabilidade e
gravidade, de modo a avaliar o envolvimento e prontidão de todos os
intervenientes.
O exercício foi promovido pelo
Serviço Municipal de Proteção Civil e contou com a participação das três
Corporações de Bombeiros do concelho (Bombeiros Voluntários de Vidago; Bombeiros
Voluntários de Flavienses; Bombeiros Voluntários de Salvação Pública de Chaves)
da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), das equipas de Sapadores
Florestais do Município e da Associação Florestal Ambiental Concelho Chaves (AFACC),
da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Polícia de Segurança Pública (PSP), do
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e do Comando
Sub-regional do Alto Tâmega e Barroso.
O Presidente da Câmara Municipal
de Chaves, Nuno Vaz, destacou a relevância do exercício, sublinhando que “é
essencial termos consciência do comportamento humano, estarmos vigilantes e, ao
mesmo tempo, impormos a nós próprios comportamentos responsáveis, que evitem
estas situações, cumprindo o dever de proteger a floresta”.
O simulacro de incêndio rural procurou
“avaliar a capacidade de resposta e a articulação entre os diferentes
agentes de proteção civil, no que respeita à proteção de pessoas e bens, em
zonas particularmente vulneráveis a incêndios”, referiu a autarquia numa
nota enviada.
Sara Esteves
Fotos: CM Chaves
11/07/2025
Sociedade
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