Simulacro de incêndio testa capacidade de resposta junto da comunidade escolar


Um simulacro de incêndio numa sala de aula preparou na quinta-feira, dia 15 de maio, a comunidade escolar da escola sede do Agrupamento de Vila Pouca de Aguiar para uma situação real de catástrofe. Cerca de 500 pessoas estiveram envolvidas neste cenário.

Duarte Marques, Coordenador Municipal da Proteção Civil de Vila Pouca de Aguiar, indica que o principal objetivo deste exercício “é testar a capacidade de resposta dos elementos que compõem o agrupamento, desde professores, alunos, direção e funcionários para, no caso de ocorrer uma situação que exija uma resposta de segurança e de evacuação, estarem preparados para o efeito e estarem mais capacitados”.

O responsável da Proteção Civil relembra que “é uma comunidade muito grande, onde há muitas pessoas concentradas. Quando ocorre uma situação de evacuação, é preciso saber agir, de forma a que não ponha em causa a segurança das pessoas, e ainda que essa resposta não origine situações mais graves”.

Neste caso concreto, após três toques de campainha, que dão conta de uma ocorrência, a situação simulava, às 10h00, um incêndio numa sala de aula, na zona da carpintaria onde, após a evacuação, havia a existência de um ferido ligeiro, ao qual seria necessário prestar auxílio. A evacuação para o centro de concentração foi no campo de futebol onde se reuniram todas as turmas, com os professores a acompanhar os alunos de forma ordenada e os funcionários a verificar se ninguém havia ficado para trás. Após estes passos segue-se o corte de energia e a garantia de que não surjam outras complicações secundárias.

Para Paulo Pimenta, Diretor do Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar, este simulacro “é de elevada importância porque sentiram a necessidade de que a comunidade educativa esteja preparada para uma situação de catástrofe real”.

Duarte Marques salienta que além de haver informação e sensibilização, a componente prática é crucial para cimentar a teoria. “As pessoas nunca estão totalmente preparadas, estamos sempre em construção, em melhoria da preparação. Por isso, é que estes exercícios são fundamentais, porque obrigam a pôr em prática aquilo que na teoria se vai passando para os professores, funcionários e alunos”.

“Nada melhor do que realizar um exercício desta dimensão para nós, internamente, aferirmos se está tudo a funcionar bem e, o mais importante, detetarmos as falhas para que as possamos corrigir a montante para, no caso de uma catástrofe, atuarmos com a perfeição que uma situação destas exige”, esclarece o Diretor do Agrupamento.

De salientar que “toda a escola foi evacuada”. O simulacro envolveu cerca de 500 pessoas, uma vez que a Sede de Agrupamento é constituída pelo 2º e 3º ciclo, tendo ainda acoplado o 1º ciclo, no Centro Escolar de Vila Pouca de Aguiar, com um universo total de 400 alunos. Neste simulacro, estavam ainda presentes perto de 100 pessoas contando com 60 professores, cinco técnicos superiores e aproximadamente 27 funcionários. Os Bombeiros Voluntários de Vila Pouca de Aguiar e a GNR participaram como entidades externas e observadoras, dando o seu contributo com propostas de melhoria de resposta. Ana Rita Dias, Presidente da Câmara Municipal também marcou presença.

Ângela Vermelho

Fotos: CM Vila Pouca de Aguiar


21/05/2025

Sociedade


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