Segundo a ULSTMAD, esta técnica
utiliza um dispositivo de aterectomia orbital, um micro-instrumento rotativo
que remove depósitos de cálcio da parede arterial. O procedimento permite “reabrir artérias, melhorar o fluxo sanguíneo
e reduzir a necessidade de reintervenções, incluindo a colocação de
“stents”(pequeno tubo colocado dentro de uma artéria com objetivo de mantê-la
aberta)”.
De acordo com Luís Machado,
diretor do Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular da ULSTMAD, “esta tecnologia permite tratar lesões
altamente calcificadas com maior precisão e segurança, melhorando o calibre
funcional das artérias e a resposta às terapêuticas subsequentes”.
No âmbito deste workshop, e de
acordo com a unidade local de saúde, cinco doentes foram tratados com sucesso
através desta abordagem. A sessão contou ainda com a participação de cinco
cirurgiões vasculares brasileiros, numa experiência que “potenciou a troca de conhecimentos e o intercâmbio científico internacional”.
Foto: ULSTMAD
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